Mesmo assim, ainda deu para ir espreitar o conjunto musical que actuava nessa noite, com suas bailarinas, cujos olhares masculinos olhavam embasbacados para os dotes físicos das meninas, lol…
Deu ainda para assistir ao espectacular fogo de artifício. Este ano, não se pouparam a esforços para dar aos filhos da terra e não só, um maravilhoso espectáculo pirotécnico. Foi para compensar o ano passado, com certeza, em que não foi lançado um único foguete.
Deu ainda para assistir ao espectacular fogo de artifício. Este ano, não se pouparam a esforços para dar aos filhos da terra e não só, um maravilhoso espectáculo pirotécnico. Foi para compensar o ano passado, com certeza, em que não foi lançado um único foguete.
Na Segunda-feira, os foguetes que começaram pela alvorada a ser lançados, não nos deixaram dormir até mais tarde. Mas a intenção era mesmo essa: para chamar ao pequeno-almoço da chanfana e do arroz com tripas. Eu pessoalmente, dispenso! Mas aconselho a experimentarem, quem sabe até gostam...
Este ano, pela primeira vez, conseguimos todos chegar atrasados à procissão. Como se costuma dizer: “já a procissão ia no adro”, lol… Mas o atraso deveu-se a terem-nos informado que começaria a uma hora, e afinal começou mais cedo.
Quando a procissão chega ao destino, à capela de N. Sra. da Consolação, são então lançados mais foguetes. E quando volta o silêncio, é ver as crianças à procura das tão desejadas canas. Esta é a maior alegria que podem ter, durante os dias que dura a festa.
Depois da missa, dirige-se o andor de N. Sra. e de Sto. António, para o recinto do bodo, onde será benzida a tradicional mesa com o pão, o vinho, o ensopado de borrego, os folares e o saboroso queijo da região.
Começa então a ser servido o pão em grandes cestos, o vinho, e os alguidares da sopa de grão. “-Está boa!” – esta sopa de grão e massa, que farta por si só.
Depois vem o ensopado de borrego, que também não sou muito apreciadora. Mas dizem as boas bocas, que também está muito bom.
E assim se vai passando o bodo. Muitos espanhóis e portugueses juntos, confraternizando entre si…
E depois é vê-los a partir, pois há ainda que fazer grandes viagens, e muitos, Terça-feira já têm de ir trabalhar…
Mas não eu! Este ano aproveitei as férias da escola da criança e meti o resto da semana de férias. E digo-vos: foi o melhor que fiz.
Não há como a Primavera! Está-se cá bem melhor nesta altura, que no calor tórrido do Verão. E é tudo muito mais bonito…
Bem haja a todos quanto me visitam e ainda têm paciência para me lerem até ao fim…
Cristina.