Este fim-de-semana, após descermos do autocarro em Fátima, fomos recebidos por um grupo de jovens com cartazes a anunciar que se davam abraços.
Quando alguém nos dá alguma coisa, ainda por cima alguém que não conhecemos de lado algum, já nos dá motivos para suspeitarmos, mas quando esse mesmo alguém nos oferece abraços, ficamos mesmo com um pé atrás.
No entanto, quando pensamos que estamos em Fátima, solo sagrado, e olhamos para a pessoa, um completo estranho, que nos recebe de braços abertos e um sorriso largo e bonito, não conseguimos seguir indiferentes e retribuímos o gesto com surpresa mas muito agrado.
E de repente somos contagiados com uma imensa alegria, num abraço nada esquivo. Um abraço tão apertado e demorado que parece que são aqueles jovens que estão tão necessitados de um abraço, mas não, pelo contrário, descobrimos que somos nós.
Eu é que precisava daquele abraço. Mesmo vindo de um estranho, que importa? Só sei que me soube tão bem. Por momentos esqueci o nó na garganta e o coração apertado que levava, e senti-me grata por me ter sido oferecido um gesto tão bonito.
Como é que um gesto tão simples, se pôde tornar tão grandioso, e fazer a diferença no meu dia? Talvez, por hoje em dia um abraço ser coisa “desusada”. As pessoas já mal se tocam, e expressar as suas emoções em público, menos ainda. O ser humano está a tornar-se cada vez mais num robô: um boneco andante, sem emoções, cada vez mais individualista e egoísta.
Há sentimentos aos quais já ninguém dá valor, e gestos que já poucos ousam fazer. Cada vez detesto mais o mundo em que vivo…
Talvez por isso, estes abraços não me saíram mais da cabeça durante o resto do fim-de-semana. Parecia que levava colados a mim os braços que me abraçaram. Parecia que levava comigo um pouco da felicidade com que me receberam. E assim, o meu dia tornou-se bem mais bonito. E eu só pensava: que pena que as pessoas não saiam pelo Mundo inteiro a distribuir abraços.
Há por aí tanta gente sedenta de um simples gesto como este, principalmente: mendigos, crianças abandonadas, pessoas doentes, jovens rebeldes, etc…
A mim soube-me bem e adorei a iniciativa. Tanto adorei que perguntei a alguns se podia tirar uma foto, pois nunca tinha assistido a um gesto tão bonito.
Agora digam-me lá vocês: conseguiriam resistir a este pedido, com estes sorrisos, e os braços esticados na vossa direcção a perguntar: "vai um abracinho?"
Quando alguém nos dá alguma coisa, ainda por cima alguém que não conhecemos de lado algum, já nos dá motivos para suspeitarmos, mas quando esse mesmo alguém nos oferece abraços, ficamos mesmo com um pé atrás.
No entanto, quando pensamos que estamos em Fátima, solo sagrado, e olhamos para a pessoa, um completo estranho, que nos recebe de braços abertos e um sorriso largo e bonito, não conseguimos seguir indiferentes e retribuímos o gesto com surpresa mas muito agrado.
E de repente somos contagiados com uma imensa alegria, num abraço nada esquivo. Um abraço tão apertado e demorado que parece que são aqueles jovens que estão tão necessitados de um abraço, mas não, pelo contrário, descobrimos que somos nós.
Eu é que precisava daquele abraço. Mesmo vindo de um estranho, que importa? Só sei que me soube tão bem. Por momentos esqueci o nó na garganta e o coração apertado que levava, e senti-me grata por me ter sido oferecido um gesto tão bonito.
Como é que um gesto tão simples, se pôde tornar tão grandioso, e fazer a diferença no meu dia? Talvez, por hoje em dia um abraço ser coisa “desusada”. As pessoas já mal se tocam, e expressar as suas emoções em público, menos ainda. O ser humano está a tornar-se cada vez mais num robô: um boneco andante, sem emoções, cada vez mais individualista e egoísta.
Há sentimentos aos quais já ninguém dá valor, e gestos que já poucos ousam fazer. Cada vez detesto mais o mundo em que vivo…
Talvez por isso, estes abraços não me saíram mais da cabeça durante o resto do fim-de-semana. Parecia que levava colados a mim os braços que me abraçaram. Parecia que levava comigo um pouco da felicidade com que me receberam. E assim, o meu dia tornou-se bem mais bonito. E eu só pensava: que pena que as pessoas não saiam pelo Mundo inteiro a distribuir abraços.
Há por aí tanta gente sedenta de um simples gesto como este, principalmente: mendigos, crianças abandonadas, pessoas doentes, jovens rebeldes, etc…
A mim soube-me bem e adorei a iniciativa. Tanto adorei que perguntei a alguns se podia tirar uma foto, pois nunca tinha assistido a um gesto tão bonito.
Agora digam-me lá vocês: conseguiriam resistir a este pedido, com estes sorrisos, e os braços esticados na vossa direcção a perguntar: "vai um abracinho?"
Por incrível que pareça, houve pessoas que passaram ao lado indiferentes, mas esses, talvez sejam demasiado orgulhosos para admitir que também precisam de um abraço… Coitados dos pobres de espírito; ainda assim, será também deles o reino dos céus…
Paz no Mundo!
E já agora: vai um abraço???