tag:blogger.com,1999:blog-7913968268507249995.post4402485662474984186..comments2023-06-20T11:33:19.165+02:00Comments on *♥* Uma aldeia perdida por entre montes *♥*: A rota do contrabando, contada por experiência própria...Cristinahttp://www.blogger.com/profile/08320075404496060862noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-7913968268507249995.post-70608857663233485072011-08-02T07:36:36.798+02:002011-08-02T07:36:36.798+02:00Amiga Maria Alice,
Infelizmente já não fui a tempo...Amiga Maria Alice,<br />Infelizmente já não fui a tempo de votar no seu poema, porque na altura do seu comentário já me encontrava de férias em Salvaterra, e lá não tenho net.<br />Ainda não li o que escreveu, mas decerto, quem por lá passou, se ao ler o poema gostou, votará sem que você peça. Só assim temos certeza do valor do nosso trabalho.<br />Bons sucessos na sua escrita!<br />até sempre!Cristinahttps://www.blogger.com/profile/08320075404496060862noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7913968268507249995.post-18698055222899798122011-08-02T07:21:24.726+02:002011-08-02T07:21:24.726+02:00Querida amiga Ana,
Obrigada por mais esta visita. ...Querida amiga Ana,<br />Obrigada por mais esta visita. Muito eu admiro quem tem paciência para me ler até ao fim,lol...<br />Esta foi de facto, uma aventura inesquecível. E são estes acontecimentos que prevalecerão sempre, sobre as coisas menos boas que nos vão acontecendo.Essas, temos de aprender a geri-las e pensar que nem todo o mal dura para sempre. Um dia, havemos de ter a nossa quota de momentos felizes.Espero que a sua chegue em breve, pois já merece.<br />Mas enquanto não chegar, nada de pensamentos negativos, e agarremo-nos às coisas que nos fazem verdadeiramente felizes...<br />Beijos.Cristinahttps://www.blogger.com/profile/08320075404496060862noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7913968268507249995.post-56263437235455521352011-07-12T21:41:14.094+02:002011-07-12T21:41:14.094+02:00A mim resta,felicitar-vos pelas belas histórias de...A mim resta,felicitar-vos pelas belas histórias de vida que aqui trazem,ao João,á minha amiga Cris e também á Idanhense,(belo video sobre a Idanha)embrenhamo-nos nestas narrativas e até nos esquecemos,do menos bom que por vezes nos vai acontecendo no dia a dia...<br />Desejo-vos o melhor e continuem.<br />De coração um abraço e um beijinho para ti Cris<br />AnaAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7913968268507249995.post-53754293771568801362011-07-12T10:31:18.406+02:002011-07-12T10:31:18.406+02:00Bom dia, amigo João,
Foi de facto uma grande avent...Bom dia, amigo João,<br />Foi de facto uma grande aventura, essa que o José nos proporcionou.<br />O João não conhece o José, mas ambos têm algo em comum: o amor a Salvaterra, o pesquisar da História, e o tentar manter vivas as memórias.<br />Penso que o José deve rondar os 63 anos. Saiu um artigo sobre ele na revista “Adufe” nº 18, que o João pode ver neste site, na página 80 da revista:<br />http://pt.calameo.com/read/000726575bfa0c04c117b<br />O José é uma pessoa com quem dá gosto falar, pois tem sempre uma história a contar, lembra-se bem de antigas tradições já extintas e cativa-nos pela paixão que exala à sua terra.<br />Recomendo-lhe vivamente que faça um dia com ele a “rota do contrabando”. E mesmo que não tenha oportunidade de a fazer, fale com ele um dia que lá vá; vai ver que têm muito em comum e podem partilhar conhecimentos… O José não é daquelas pessoas que pensa que sabe tudo, é uma pessoa do mais simples que há, com a simpatia natural dos Salvaterrenhos, e sempre aberto a novas histórias…<br /><br />Quanto a fazer esta rota à noite, a D. Ana (a esposa do Sr Ramiro) já mo tinha sugerido. Diz ela que é muito mais emocionante, pois retrata mesmo o que os nossos antepassados experienciavam. Geralmente é feita numa noite de grande luar, e quando menos se espera:<br />-Mãos ao ar! – dizem em tom ameaçador os “carabineros”, que surgiram sem ninguém dar por eles…<br />É com certeza uma experiência diferente daquela que tivemos.<br /><br />Em relação ao Marquês de Minas, aqui a falha não foi do José mas sim minha, pois foram tantas as histórias que contou, que acabei por misturar certos acontecimentos, com certeza E ao escrever o meu relato, tinha na ideia pesquisar melhor antes de falar, e passou-me. Lembro-me que o José ao contar como tinha a Igreja da Zarza ficado com o campanário destruído, ele começou por perguntar se nos lembrávamos das aulas de História e dos tempos das Guerras de Independência e da Restauração. Como, envergonhadamente, ninguém se lembrava, perguntou se também ninguém tinha ouvido falar do Marquês de Minas. Penso que fui a única que acenou com a cabeça, pois fiquei a saber sobre o Marquês, através do seu blog. Daí a confusão toda! Imperdoável da minha parte, que já estava a distorcer a História.<br /><br />Na verdade, quando o José falou na Cruz dos Portugueses, e em antigos territórios portugueses, eu pensei: “então se até aqui tudo isto foi de Portugal, o Castelo de Peñafiel também, pois encontra-se mesmo junto à fronteira...” – e fiquei na dúvida. Dúvida essa, que devia ter esclarecido com o José, mas entre tantas que me foram surgindo, essa também me passou.<br />Felizmente temos o João para nos esclarecer, e os seus reparos serão sempre bem vindos.<br />Há que aprender, compreender e não distorcer a História ao relatá-la. <br />Bem haja!<br />Um abraço,<br />CristinaCristinahttps://www.blogger.com/profile/08320075404496060862noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7913968268507249995.post-20942941962507050902011-07-11T14:08:11.517+02:002011-07-11T14:08:11.517+02:00Ora, amiga Cristina, bela “aventura” foi essa que ...Ora, amiga Cristina, bela “aventura” foi essa que eu gostaria de ter vivido, dado que cheguei a pensar estar em Salvaterra nessa altura. Bonito o seu relato e fez bem em ir dizendo que a “aventura” era apenas isso, pois noutros tempos eram a sobrevivência e pôr a vida em risco. A propósito, deu-me uma ideia para um “post” no meu blogue.<br />O senhor José Joaquim Rascão que eu não tenho o prazer de conhecer, não deve ser muito mais velho do que eu e além de, como eu, ter ouvido muitas estórias, teve decerto essa vivência que eu não tive. Eu nasci numa noite em que o meu pai tinha ido ao contrabando, estórias ouvi bastantes e como o ser humano é o único que se ri, até de si próprio, achava muita graça a determinados episódios que na realidade eram bem sérios. Essa “aventura”, que fizeram durante o dia, era bem pior pois era feita durante a noite, sem ver onde se punha os pés, nitidamente às apalpadelas. Apesar de tudo, esse era o pequeno contrabando. Só dava para subsistir!<br />Agora, vou passar a outro assunto. O senhor Rascão e o povo, em geral, criam lendas, mitos ou que se lhes queira chamar e depois quem conta um conto acrescenta um ponto, e cá estou eu para os ensinar, lol”<br />“…Marquês de Minas, e das guerras entre Portugal e Espanha, um certo dia (mais precisamente a 18 de Maio de 1644)” ? Coitado do Marquês! Só lá apareceu em 1704!<br />Ai, ai, ai! a Cristina não tem lido o meu blogue, lol…<br />Cá vai:<br />1) Em 18 de Maio de 1644, Zarza la Mayor depois de repelir um ataque dos portugueses, sofreu uma violenta explosão do paiol de munições, instalado numa igreja, matando mais de 300 pessoas. <br />Por aqui se pode ver que não se deve brincar com fósforos, dentro da casa de Deus.<br />Como verá, a seguir, a manutenção da parte destruída não tem a ver com isto.<br /><br />2) (…) O governador das armas do partido de Castelo Branco na Província da Beira, Afonso Furtado [de Mendonça], entrou em Castela pela Estremadura (que é a mesma província do governo [do Marquês] de Caracena), com parte de cinco mil infantes, e de quinhentos vizinhos.<br />No dia 16 de Junho de 1665, enfraquecidas que estavam ainda as suas defesas, embora com forte oposição, a praça de Zarza la Mayor foi tomada. A luta durou cinco dias.<br />O mestre de campo auxiliar, mestre de campo de um Terço, de 54 anos de idade. Estêvão Pais Estaço (ou da Costa), perdeu a vida.<br />Voltando ao saque e incêndio de Zarza la Mayor, ocorrido após a imposição de severas capitulações e a evacuação da guarnição e população locais, cumpre dizer que somente dois anos e meio depois, com a assinatura da paz, regressaram os habitantes, aos quais se juntaram algumas famílias de Ceclavin, Brozas, Membrio e outras localidades. Devido ao incêndio, a vila ficou conhecida, durante algum tempo por Zarza la Quemada. Ainda hoje se podem ver, na igreja paroquial de Zarza, os danos sofridos durante o assalto.<br /><br />3) A Cruz dos Portugueses é mais conhecida por Cruz de Salvaterra e o povo logo entendeu que a fronteira de Portugal tido ido até ali. Depois a lenda vai-se criando. Assim, cá vai a minha. Sem muita certeza, o que se passou foi que após um dos ataques a Zarza, os portugueses, no saque, terão roubado uma imagem muito da devoção dos zarceños e a perderam no caminho e aí os zarceños resolveram erigir uma cruz onde ela foi encontrada ou, a pedido dos zarceños a dita imagem não foi objecto de saque e em sinal de gratidão o povo mandou erigir a cruz. Uma destas duas hipóteses é a mais plausível.<br /><br />Os povos nunca foram inimigos. Eram obrigados a guerrear-se!<br /><br />Já vai longo o comentário.<br />Abraço e tudo de bom,<br /><br />João CeloricoJoão Celoricohttps://www.blogger.com/profile/12884764929677794219noreply@blogger.com